O app de mensagens mais usado no mundo, inclusive pelas marcas

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O WhatsApp pode até ter milhões de usuários em todo o mundo. Mas você sabia que o app emprega apenas 55 pessoas para cuidar de tudo que acontece na empresa? Além disso, somente 32 engenheiros trabalham no WhatsApp para que você consiga mandar aquela foto ou dar parabéns para seu avô do outro lado do mundo. Você pode achar que já sabe tudo sobre o aplicativo. Mas, apesar de novo, o WhatsApp já está sendo utilizado por várias empresas e ainda tem muitas histórias para serem contadas. 

Fundado em 2009
Após saírem do Yahoo! em 2007, Jan Koum e Brian Acton tentaram um emprego no Facebook. No entanto, eles não foram aceitos na empresa. Logo depois, se aplicaram para uma vaga no Twitter, mas também não obtiveram sucesso.
Criado por Jan Koum e Brian Acton, o WhatsApp surgiu após Koum comprar um iPhone. Ele percebeu que a App Store poderia criar uma nova indústria de aplicativos e resolveu investir na ideia. Para que o app se tornasse realidade, os fundadores contrataram Igor Solomennikov, um desenvolvedor russo.
Foi apenas em 2009, com a criação do WhatsApp, que os fundadores tornaram-se mundialmente conhecidos. O WhatsApp foi lançado, inicialmente, para os usuários de iPhone. Dois meses depois, o aplicativo também estava disponível para as pessoas que tinham um smartphone da BlackBerry.

Foi investido muito dinheiro no app
Brian Acton foi considerado um dos fundadores do WhatsApp apenas um mês antes do app ser criado. Em outubro de 2009, ele convenceu cinco amigos, que eram ex-funcionários do Yahoo, a investir 250 mil dólares na empresa. Por isso, recebeu a nomeação de co-fundador.
Em 2011, após meses de negociação, Acton e Koum concordaram em aceitar 7 milhõs de dólares do Sequoia Capital, o maior fundo do Vale do Silício. Em fevereiro de 2013, o Sequoia investiu mais 50 milhões de dólares no WhatsApp. Isso valorizou tanto o app que ele passou a valer 1,5 bilhão de dólares.

Foi comprado pelo Facebook
Mark Zuckerberg pode não ter contratado Koum e Acton no passado, mas se interessou pelo aplicativo de mensagens criado por eles. No dia 19 de fevereiro de 2014, o Facebook comprou o WhatsApp por 22 bilhões de dólares. Tanto Koum, quanto Acton, foram incorporados ao conselho administrativo da rede social. Além disso, eles também irão receber 3 bilhões de dólares até 2018, caso continuem na empresa. 
A compra do WhatsApp pelo Facebook pode até ter sido uma das maiores dos últimos tempos. No entanto, antes de fechar o acordo com Mark Zuckerberg, Acton e Kuom receberam ofertas de várias empresas.
Uma delas foi apenas a maior companhia de tecnologia do mundo, o Google.
Segundo o site Business Insider, Mark Zuckerberg precisou negociar a compra do WhatsApp com seus fundadores durante dois anos.

Quase 1 bilhão de usuários
Antes de ser lançado na App Store, a versão beta do WhatsApp ficou meses desconhecida pelos usuários. Foi com o WhatsApp 2.0, que teve pela primeira vez componentes de mensagem, que o número de usuário ativos aumentou para 250 mil. 
Quatro anos depois, em 2013, a base de usuários do WhatsApp havia aumentado para 200 milhões de usuários. Em abril de 2015, a empresa anunciou que o app tem 800 milhões de pessoas ativas. Só na Índia são mais de 70 milhões de indivíduos que utilizam o WhatsApp.

É o app de mensagens mais usado no mundo
É difícil conhecer alguém que não utilize o WhatsApp no Brasil. Os usuários de Android gostam tanto do app de mensagens que ele é o 5º mais baixado no Google Play, a loja de aplicativos do sistema operacional.
Mais de 800 milhões de pessoas no mundo todo utilizam o WhatsApp. O app está disponível em 32 línguas diferentes. Existem cerca de 7 bilhões de pessoas no mundo e mais de 14% delas, utilizam o WhatsApp. 
A empresa revelou que 1 milhão de pessoas fazem o download do aplicativo todos os dias e mais de 30 bilhões de mensagens são enviadas e recebidas todos os dias pelos usuários do aplicativo.

Está quebrando a telefonia
Em abril deste ano, a Forbes previu que as empresas de telecomunicações terão perdido 386 bilhões de dólares nos Estados Unidos entre os anos de 2012 e 2018. Segundo a publicação, a popularidade do WhatsApp e outros aplicativos de mensagens está quebrando o serviço de telefonia nos EUA e no mundo.
Aqui no Brasil, o app tem provocado a ira de operadoras de telefonia. 
Até ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse que o app é responsável por prejudicar empregos.

Anunciantes tentam usar aplicativo para criar elo com consumidores
O interesse das empresas cresce na mesma proporção que o uso do aplicativo pelos usuários.
A presença das marcas no aplicativo ainda é incipiente, mas empresas de diferentes setores, como a vodca Orloff e a Zinco, uma das grifes de moda do grupo Morena Rosa, já fizeram suas incursões na plataforma no Brasil. A maior vantagem é travar uma conversa direta e privada com o consumidor, interação que tende a ser mais relevante do que uma mensagem coletiva.
A vodca Orloff criou um cadastro no WhatsApp para um personagem fictício, o "Estagiário Senior", conversar com os consumidores em nome da marca. O personagem nasceu no perfil oficial da Orloff no Facebook, em meio a brincadeiras com o consumidor sobre como seria a marca se ela fosse uma pessoa.
"Queríamos que o consumidor visse a Orloff como um amigo e falasse com ela da mesma forma. Vimos uma oportunidade de trabalhar a marca e levamos o Estagiário Senior para o WhatsApp", disse Patrícia Cardoso, gerente de vodca, rum e cachaça da Pernod Ricard, dona da Orloff.
O "estagiário" deu seu telefone para os amigos em dezembro do ano passado e, desde então, 120 deles o procuraram no WhatsApp. Na troca de mensagens, falam sobre drinques e sobre como organizar uma festa.

Hotéis e pousadas no Brasil já usam WhatsApp para reservas de quartos
O aplicativo de troca de mensagens vem ganhando força no setor hoteleiro, tanto para reservas, quanto para o relacionamento com hóspedes. De redes urbanas a pousadas no interior, muitos estabelecimentos já aderiram.
Já é possível se comunicar via WhatsApp, por exemplo, com o resort all-inclusive Cana Brava, em Ilhéus, e com os hotéis da rede Vert, que administra bandeiras como Ramada e Days Inn em Campos, Rio e Belo Horizonte, entre outras cidades.
Da consulta de disponibilidade e tarifas à conclusão da reserva, com envio de comprovantes de pagamento e vouchers de confirmação, todo o processo pode ser feito pelo smartphone, sem que o cliente precise entrar na página do hotel na internet ou ligar para a recepção.

WhatsApp é aposta de marcas de moda para interagir e conquistar clientes
De olho no uso intensivo do aplicativo, as empresas de moda apostam na ferramenta como forma de aumentar as vendas. Por um número que as empresas disponibilizam, os clientes podem entrar em contato e pedir informações como tamanho, cor e modelos ou dicas de estilo.
A vantagem é a rapidez do serviço online sem custo adicional de uma plataforma de vendas, de acordo com Valéria Brandini, professora de Mídias Sociais Digitais do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
Vanessa Queluz, gerente de marketing da MOB, diz que um dos motivos da adesão ao aplicativo é ele servir como um "canal direto" que facilita a vida da cliente. "Por lá ela pode até comprar a peça em que estiver interessada. Passamos o contato do nosso financeiro e ela decide como vai efetuar o pagamento", explica. A entrega pode ser feita pelo correio ou o produto pode ser retirado em uma das lojas da marca.
A eficiência deste tipo de comunicação reflete nos números no fim do mês. "Hoje, 80% das minhas vendas são feitas pelo aplicativo", conta Gabriela Cavalcanti, criadora da marca de acessório g. cavalcanti, adepta do WhatsApp empresarial.
A fast-fashion britânica Topshop, por sua vez, decidiu estender o serviço de personal shopper, oferecido nas lojas físicas, para a ferramenta. O resultado: entre 8% e 9% das vendas feitas na loja são de pessoas que foram levadas até lá pelo WhatsApp, de acordo com a gerente de marketing da marca, Renata Salcedo.

Fonte: Exame.com / O Globo / Estadão / UOL

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